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Eu Assisto Reality Shows

julho 27, 2009

Esse post não vai ser sobre A Fazenda, ou Big Brother, ou sobre a manipulação das emissoras em ambos, e nem sobre a eterna luta entre os pseudo-intelectuais que atacam a estupidez dos realities e as pessoas que assistem Sônia Abrão só pra saber o passado oculto do Max e tudo sobre o seu rompimento com a Francine. E no meio disso tudo o Bial usando citações filosóficas que ninguém entende e o Britto Júnior falando sobre… Ih, não presto atenção quando ele fala.

Acontece que a indústria hollywoodiana, esperta do jeito que é, já introduziu no mercado diversas novos modelos de “espetáculos da realidade” que vão além do confinamento de sub-celebridades e/ou futuras sub-celebridades.

Temos realites do tipo acompanhamento. Estes são os que acompanham o dia a dia normal de pessoas, como uma família de anões (Big World), uma família de rockeiros (The Osbournes e Gene Simmons Family Jewels), de uma família numerosas (+12), de uma “família” na mansão playboy (Girls of The Playboy Mansion). Ou ainda a vida em um ambiente de trabalho, como um estúdio de tatuadores (Miami Ink) e um estúdio de designers de motos (American Chopper). Esse termo, “designers de motos”, foi o único que me veio à cabeça, mas ta valendo. E os protagonistas de American Chopper são pai e filho, então ainda tem um Q de drama familiar misturado com motociclismo. É, eu sei. Eles inventam cada uma, né?

Chopper

"Somos designers"

Em outra categoria, temos os realities de transformação, nos quais uma pessoa tem sua casa/comportamento dos filhos/corpo/guarda roupa/estilo/parentes/carro e etc mudados pela equipe do programa. Aí entram o pessoal de  Extreme Makeover, Troca de Família,  Supernanny, Esquadrão da Moda e os gays de Queer Eye For The Straight Guy… Além das versões nacionais de alguns desses programas, alguns quadros também vão atrás dessa tendência, como Lata Velha, do Caldeirão do Hulk, e Construindo um Sonho, do Domingo Legal.

extreme

Não adianta bancar o machão. Nós vamos te fazer chorar.

Por fim, o tipo de programa que eu mais gosto, o de competição. Os participantes competem pra ver quem chega primeiro (The Amazing Race),  quem perde mais peso (The Big Loser), quem é melhor profissional (O Aprendiz), quem é o melhor estilista (Project Runway), a melhor pretendente (The Bachelor), o melhor lutardor (O Desafiante), o melhor tosador (Cãobelereiros), a melhor modelo (America’s Next Top Model), o melhor cantor (American Idol), o melhor cozinheiro (Top Chef), o melhor designer (Top Designer)… Ser o melhor, simples assim.

antm

"You wanna be on top?"

E tem vários outros. Vários mesmos. Pelo visto o negócio tá dando audiência e dinheiro. Mas além das emissoras, canais e anunciantes, sabe quem lucra com essa variedade? Você. E eu. E todas as pessoas interessadas no estudo do comportamento humano (cof,cof).

Acontece que estes programas, com exceções e particularidades, são entretenimento puro e simples, que te dá prazer de assistir, que vai do cômico ao trágico. E no final, eu garanto, muitas dessas atrações são extremamente interessantes e de qualidade. É legal assistir como os participantes fazem um vestido de gala com pedaços de pano escolhidos aleatoriamente, como eles criam um flambé em apenas 10 minutos, como é tenso uma entrevista de emprego, como pessoas comuns superam adversidades, como as aspirantes de modelos surtam quando tem que cortar o cabelo curto… E de brinde você ainda vai ver escândalos, choros, ambição, coragem, garra, brigas, acidentes, reconciliações, bate boca, trapaça e inveja. Diversão pura.

Não ta mesmo interessado? Ok, desligue a TV e vá ler um livro.

O Aprendiz

"Você está... demitido!"

by Lalá

3 comentários

  1. Esqueceu aqueles em que os participantes devem passar por humilhações públicas como I survived a Japanese GameShow. É hilario!!! Vc tem assistido no People+Arts?

    obs: Não consigo me lembrar de nenhum outro que se encaixe nesse genero.
    obs2: faz tempo que não posto nada né? To preparando um sobre penedo (colonia finlandesa/francesa no Brasil) Acho que segunda fica pronto.


  2. Eu vi a propaganda… nem cheguei a assistir o programa. Parece bizarro, ne?

    E nossa! Fiquei curiosa a respeito do seu proximo post…


  3. leia foucault



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